domingo, 31 de agosto de 2014

A CEGUEIRA SENTIMENTAL POR TRÁS DE "E O VENTO LEVOU..."

Ganhei aos 17 anos o livro "E o vento levou..." de Margaret Mitchell.


Pasme, quem  ainda não o  leu, a edição que ganhei tinha por volta de 900 páginas!
Pois é, mas eu leitora voraz não desanimei, aliás, me entusiasmei e muito.
Para ser mais direta, devo ter lido "E o vento levou..." umas quatro vezes ao longo da vida, fora às vezes que o reli, apenas pelo meu bel prazer.
O mais interessante na estória é que a despeito do romance e da guerra de secessão como cenário de fundo, o destaque no enredo deste livro é sem dúvida a personalidade forte de Sarlett O'hara, ah sim, todos vão dizer, mas isto é clichê, a personagem é forte, destemida, etc. e tal. Todos veem...

Sim, o personagem é tudo isto e muito mais em qualidades e "defeitos" que pode apresentar um ser humano.

Mas o mais interessante são os "defeitos" de Scarlet O'hara, sua arrogância, sua ambição e principalmente a sua secular cegueira em identificar o real amor que encontrou,  ou seja, o destemido Rhett Butler.  Destemido sim, porque para enfrentar aquela fera... Inesquecível a cena de quando ela arranca as cortinas de casa e faz um vestido para tentar seduzir Rett que está preso...

Para mim, foi sim, o ponto alto do enredo esta personalidade ímpar em força e em coragem, sobreviver a uma guerra e não conseguir enxergar o amor verdadeiro que lhe era oferecido de bandeja ao longo da sua vida .

Esta estória exemplifica muito bem a vida real, onde muitas vezes a nossa cegueira do coração é o nosso maior adversário e em vários aspectos da vida.
Vale o livro, vale o filme, vale esta estória atemporal!






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