Ganhei aos 17 anos o livro
"E o vento levou..." de Margaret Mitchell.
Pasme, quem ainda não o
leu, a edição que ganhei tinha por volta de 900 páginas!
Pois é, mas eu leitora voraz
não desanimei, aliás, me entusiasmei e muito.
Para ser mais direta, devo
ter lido "E o vento levou..." umas quatro vezes ao longo da vida,
fora às vezes que o reli, apenas pelo meu bel prazer.
O mais interessante na
estória é que a despeito do romance e da guerra de secessão como cenário de
fundo, o destaque no enredo deste livro é sem dúvida a personalidade forte de
Sarlett O'hara, ah sim, todos vão dizer, mas isto é clichê, a personagem é
forte, destemida, etc. e tal. Todos veem...
Sim, o personagem é tudo isto
e muito mais em qualidades e "defeitos" que pode apresentar um ser
humano.
Mas o mais interessante são
os "defeitos" de Scarlet O'hara, sua arrogância, sua ambição e
principalmente a sua secular cegueira em identificar o real amor que encontrou,
ou seja, o destemido Rhett Butler. Destemido sim, porque para
enfrentar aquela fera... Inesquecível a cena de quando ela arranca as cortinas
de casa e faz um vestido para tentar seduzir Rett que está preso...
Para mim, foi sim, o ponto
alto do enredo esta personalidade ímpar em força e em coragem, sobreviver
a uma guerra e não conseguir enxergar o amor verdadeiro que lhe era
oferecido de bandeja ao longo da sua vida .
Esta estória exemplifica muito bem a vida real, onde muitas vezes a nossa cegueira do coração é o nosso maior adversário e em vários aspectos da vida.
Vale o livro, vale o filme,
vale esta estória atemporal!
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